O simples medo!

Fonte: google

Eu tenho medo de começos, sempre tive. Seja num relacionamento, numa amizade, ou em um texto qualquer, como esse.

Frio na barriga, pensamentos embaralhados e coração na mão, não importa o que eu esteja começando a enfrentar, o novo me assusta, me assusta ao ponto de me deixar em panico, e eu como uma boa garota malvada, adoro me auto assustar.

Talvez isso tenha haver com baixa autoestima, e acabe como mais um, das dezenas de textos que tenho aqui sobre personalidade e suas amizades, mas se tem um assunto que consome minha mente, diariamente, é esse.

Seja medo, culpa ou até mesmo o tradicional "final", qualquer pedrinha consegue alertar meu lado "baixo", e isso ás vezes me machuca por dentro, me machuca de uma forma que nenhum remédio ou medico conseguirá curar.

E ali vou eu, outra vez, catar os pedaços da garota perfeita que se quebrou, novamente, novamente e novamente. Chega a ser doentio, um ciclo repentino e sem fim.

Agora estou de pé, com o coração cheio de curativos, a dor está parando e as feridas não ardem com tanta facilidade. Não estou mais sonolenta, nem choro mais como meu irmão de 2 meses, isso é um bom sinal, eu penso.

Agora sou mais forte, adquirir anti-corpos suficientes para deixar de ser um alvo fácil da dor constante. Levanto a cabeça e olho ao redor, ta todo mundo olhando, tenho que ser a boa garota que sempre fui. Um sorriso no rosto, e uma lagrima lava o coração, talvez chorar não seja a melhor escolha, mas os cacos podem ser carregados com a em chorrada, tudo ficará limpo de novo, e eu estarei sã e salva, novamente.

Comprimento as pessoas e tento ser simpática, digo bom dia em voz alta, e pergunto um "tudo bem?", e lá vão eles, de novo, arrancar outro curativo, "e você? Está bem?", "Sim, eu estou muito bem!", por fora...

Continua quando souber o que fazer para se livrar da dor!